O PODER DO PROTEOMA:

O SEGREDO DA LONGEVIDADE CELULAR REVELADO

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O que é o proteoma?

A chave para a longevidade celular.

Embora a pesquisa sobre envelhecimento e saúde da pele se tenha concentrado nas últimas décadas numa exploração aprofundada do ADN, o professor Miroslav Radman, geneticista, biólogo molecular e investigador de renome internacional, fez uma descoberta inovadora: o papel crucial das proteínas na força e vitalidade das células da pele. Assim, a longevidade das células não depende da integridade de seu ADN, mas sim da resiliência do seu proteoma. O proteoma é o conjunto de proteínas de uma célula ou de um organismo, e constitui o 2º componente do corpo depois da água, estimando-se que represente mais de 20%. 

O Prof. Radman estabeleceu que a degradação do proteoma é a principal causa do envelhecimento da pele.

Porquê proteger o proteoma?

Danos irreversíveis ao proteoma têm consequências visíveis diretas na pele. Como há pouca ou nenhuma solução para a reparação de proteínas, a sobrevivência e proteção do proteoma é uma prioridade para a saúde da pele e longevidade celular.

A alteração do proteoma está mais frequentemente ligada à carbonilação, um tipo de oxidação irreversível que priva as proteínas da sua funcionalidade. Essas degradações são observadas em todas as camadas da pele. 

Na camada mais superficial, um proteoma danificado leva a uma diminuição da capacidade de retenção de água com consequências na hidratação e luminosidade da pele. Ao nível da epiderme, as proteínas sensíveis à queratina são alvos privilegiados deste tipo de oxidação – que perturba a transmissão da luz, altera o brilho e a uniformidade da tez. 

Embora os antioxidantes clássicos forneçam alguma proteção à pele, eles não têm como alvo específico as proteínas. No entanto, a proteção ideal do proteoma requer dois modos de ação: 

• proteção física da estrutura das proteínas para reduzir sua sensibilidade à oxidação: este é o modo de ação de uma molécula chaperone.
• proteção bioquímica das proteínas contra a carbonilação: este é o modo de ação de um antioxidante.

Inspirados pela colaboração com o professor Radman e pela pesquisa sobre bactérias extremófilas, resistentes a condições extremas e ao stress oxidativo, os investigadores da NAOS identificaram e extraíram poderosos antioxidantes com efeito chaperone: eles são capazes de proteger o proteoma e restaurar as funcionalidades do proteoma de uma pele jovem.

Ao diminuir o nível de carbonilação de proteínas, eles evitam danos irreversíveis e contribuem para o funcionamento ideal ao longo da vida celular. Esta nova abordagem fornece uma resposta para a gestão a longo prazo do envelhecimento da pele.